Iossuke Tanaka
De Nikkeypedia
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+ | que tem uma escola convencional que privilegia o ensino da língua | ||
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+ | Em seguida falou o Sr. Goro Tamura, um amigo de muitos e muitos anos de Iossuke, mas que há mais ou menos dezoito meses estivera depressivo e decidido a descontinuar a publicação do periódico “Keizai Hoti”, atitude reforçado pela vontade da família que achava melhor ele se aposentar. O Iossuke não só lhe deu forças como convidou amigos para incentivarem a continuidade do jornal, que criou uma nova energia e está caminhando. Mesmo quando, há poucos meses, o Sr. Tamura foi submetido a uma inesperada operação na cabeça, Iossuke continuou dando muita força para a continuidade do trabalho. Na sua fala o Sr. Tamura reclamou muito da ida do amigo para uma nova dimensão, sem avisar e tão de repente. Encerrando a fala, disse que o que mais queria declarar ao amigo era que ele é um “grande bacayarou” - e nada mais conseguiu dizer porque o choro embargou a sua voz. | ||
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+ | O Sr. Kazuo Watanabe falou do tempo em que ambos foram diretores no Clube Piratininga, elogiou a capacidade de trabalho do Iossuke já naquela época, quando fizeram muito pelo Clube, então conhecido como Clube da Comunidade, cheio de jovens profissionais liberais nikkeys. | ||
+ | Encerrando, e também rememorando, a juventude falou o Sr Atsushi Yamauchi para lembrar a época de estudantes na Escola Técnica Federal de São Paulo, que eles cursaram antes de seguir cada um o seu caminho. Iossuke foi para a FAU – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade São Paulo onde se formou arquiteto e fez tudo o que fez, com base no seu aprendizado na escola. | ||
+ | Assim o Sr. Oura montou a história da vida do Iossuke, em um ambiente envolvido por um silêncio muito espiritualizado, onde as pessoas puderam agradecer pelo que o Iossuke deixou plantado em cada uma delas, e com as quais temos o prazer de conviver. | ||
+ | Iossuke, se for possível esteja para sempre conosco ajudando, aconselhando e mostrando caminhos, baseado em bom senso, ponderação, ou senão descanse em paz se este for o papel, pois nada sabemos sobre o que acontece com as pessoas após a morte - só sabemos que você dentro de nós nunca irá morrer. | ||
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Revisão atual
Iossuke Tanaka
Nascido em, São Joaquim da Barra, estado de São Paulo, em 24/11/1933.
Segundo filho do casal Takakazu e Sadako Tanaka que chegaram em Santos, no navio Rio de Janeiro Maru, em 04/06/1932 com o filho Paulo Kaoru Tanaka na época com 5 anos, hoje já falecido.
Tem 3 irmãs Hiromi (Tanaka) Uehara, Tiyuki (Tanaka) Tachi, Sumie (Tanaka) Balogh e um irmão Joji Tanaka.
Casou-se com Tiyoko Tanaka, com quem teve 3 filhos Eduardo Ken Tanaka, (21/04/65) solteiro, Sergio Takashi Tanaka, (17/03/68) casado e Frederico Ryuzo Tanaka (11/02/71).
Tornou-se arquiteto pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade de São Paulo (USP), em 1963.
Aposentado pelo Detran (72/00), trabalhou, licenciado do Detran, no DSV, departamento dos serviços da Secretaria Municipal de Transportes, do qual é um dos fundadores ( 72/73), na Aoki Morumby Planejamento e Desenvolvimento (74/85), na Prefeitura de Suzano (65/71 e 01/04) e na Tetraeng (85/97) .
Dominando a escrita e a fala da língua japonesa é bastante ativo na Comunidade Japonesa, tendo exercido presidência da ACEAS NIKKEY - Associação Cultural Esportiva Agrícola de Suzano (70/71 e 88/89), do Centro Cultural Hiroshima do Brasil (88/89 e 99/00), vice presidência e diretor cultural do Associação Cultural e Esportiva Piratininga, diretor do Assistência Social Dom José Gaspar ("Ikoi no Sono"), diretor da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistencia Social - Bunkyo, presidente da Comissão do Museu da Imigração do Bunkyo, Coordenador das Solenidades e Festividades da Associação para Comemoração do Centenário da Imigração Japonesa do Brasil (05/07).
Faleceu em 20 de novembro de 2009.
Depois do choque da notícia de falecimento, o velório, o enterro estávamos chegando muito ràpidamente ao culto de 49º dia que seria no dia 12 de dezembro, no templo Bushinji .
Poucos dias antes recebo um telefonema do Sr. Fumio Oura dizendo que junto com a esposa do Iossuke tinham me escolhido como um dos oradores após o culto, convite que de pronto recusei por estar com um compromisso anteriormente assumido e pretendia não ir ao culto.
Poucos minutos depois algo me soprou ao ouvido que eu deveria reavaliar os compromissos e assim liguei para o Sr. Oura aceitando o convite. Assumido o compromisso, na minha cabeça começaram a se evidenciar muito mais lembranças do que eu estava sentindo até então. Bateu uma saudade imensa, mas que só aumentava e levava para a certeza da impossibilidade de um novo encontro. Um parceiro firme, íntegro, culto e estudioso, talhado para ser um pesquisador com credibilidade, que dominava tanto o português como o japonês falado e escrito como poucos nisseis, sem mostrar arrogância ou pretensão.
O culto, bastante concorrido, correu normalmente num ambiente formal e sério sem nenhum destaque a ser mencionado. Na sala de recepção do templo, percebemos que a maioria havia ficado para a reunião. À medida em que as pessoas foram se instalando o ambiente tornou-se bastante barulhento, todos conversando com todos, enquanto o “obentô” estava sendo distribuído para os presentes.
No momento que todos se assentaram e cada um tinha um obentô em frente de si, o Sr. Fumio Oura se levantou, pediu silêncio comunicando que apesar das pessoas estarem com fome por causa do horário, 12h30, ele solicitava que prestassem atenção às palavras que algumas pessoas iriam proferir em homenagem ao falecido, cujo espírito, segundo o conceito budista, no 49º dia estaria nos deixando para ir para um novo plano.
Primeiro foi o Sr. Masatake Suzuki, do Centro de Estudos Nipo- Brasileiros (Jinmonken), entidade que tendo o Iossuke como Superintendente,ganhara uma nova vida. O Sr. Suzuki colocou formalmente, em língua japonesa, o importante papel que o homenageado exercera e a lacuna deixada com a sua partida. Foi se formando um silêncio muito grande, e fomos envolvidos por um clima espiritualmente inusitado, onde se ouvia apenas o choro de um criança pequena ao fundo, que ajudou a criar o clima.
A seguir, seria a vez do representante do Centro Cultural Hiroshima do Brasil, entidade da qual Iossuke foi presidente por diversas gestões, o que muito ajudou na construção da bela sede atual na rua Tamandaré. Mas, por alguma razão, o representante não estava presente.
Em seguida foi convidado o Sr. Kazuhiro Mori, presidente da ACEAS Nikkey – Associação Cultural Esportiva Agrícola de Suzano, entidade que é a federação dos diversos bunkyos/kaikans do município, e que tem uma escola convencional que privilegia o ensino da língua japonesa, muito procurada.
O Sr. Mori contou que o Sr. Iossuke foi presidente da Entidade por três gestões ajudando o crescimento da mesma : Secretário de Obras de três prefeitos e, posteriormente, um dos fundadores do Detran , atual CET, onde se aposentou. Aproveitou a letra de uma música “Senm no kaze ni natsute” (mil em ventos se tornar) que ele traduziu por “navegar em nuvens múltiplas” para dizer que gostaria que Iossuke estivesse, como sugeria a letra da música, em cima de múltiplas nuvens, em muitos lugares e também entre nós, e não em seu túmulo.
Em seguida falou o Sr. Goro Tamura, um amigo de muitos e muitos anos de Iossuke, mas que há mais ou menos dezoito meses estivera depressivo e decidido a descontinuar a publicação do periódico “Keizai Hoti”, atitude reforçado pela vontade da família que achava melhor ele se aposentar. O Iossuke não só lhe deu forças como convidou amigos para incentivarem a continuidade do jornal, que criou uma nova energia e está caminhando. Mesmo quando, há poucos meses, o Sr. Tamura foi submetido a uma inesperada operação na cabeça, Iossuke continuou dando muita força para a continuidade do trabalho. Na sua fala o Sr. Tamura reclamou muito da ida do amigo para uma nova dimensão, sem avisar e tão de repente. Encerrando a fala, disse que o que mais queria declarar ao amigo era que ele é um “grande bacayarou” - e nada mais conseguiu dizer porque o choro embargou a sua voz.
Chamado como representante dos amigos dohomenageado, iniciei concordando com Sr. Tamura chamando o Iossuke de “bakayarou”, e falei da surpresa que foi o recebimento da notícia do seu passamento, pois quando o visitei no hospital, uma semana antes, ele me pareceu bem, reclamando de tudo. Pensando no que falar sobre ele percebi que o Iossuke era o exemplo da pessoa que praticava o “SER” não se importando com o “TER”, um comportamento para o qual a humanidade deveria caminhar para ter mais harmonia no futuro. Contei que o Iossuke ajudou muito nas eleições do Bunkyo, observando as coisas, dando conselhos, apresentando pessoas, indicando rumos, mostrando a sua visão sobre a Comunidade que tanto amou. Convidou- me também para dar apoio ao Sr. Tamura. Descobri que ele era muito bom em “caricaturas” que colocou no “Keizai Hoti”, ou seja, a cada passo íamos descobrindo novas habilidades deste homem multifacetado. Foi muito bom ter tido uma convivência tão intensa, num curto período, com uma pessoa do seu quilate. Aproveitando as palavras do Sr. Mori, eu disse que gostaria também como ele que, em cima das múltiplas nuvens, o Iossuke estivesse conosco sempre. Ao dizer isso a saudade bateu, meus olhos encheram-se de lágrimas e encerrei a fala.
O Sr. Kazuo Watanabe falou do tempo em que ambos foram diretores no Clube Piratininga, elogiou a capacidade de trabalho do Iossuke já naquela época, quando fizeram muito pelo Clube, então conhecido como Clube da Comunidade, cheio de jovens profissionais liberais nikkeys. Encerrando, e também rememorando, a juventude falou o Sr Atsushi Yamauchi para lembrar a época de estudantes na Escola Técnica Federal de São Paulo, que eles cursaram antes de seguir cada um o seu caminho. Iossuke foi para a FAU – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade São Paulo onde se formou arquiteto e fez tudo o que fez, com base no seu aprendizado na escola. Assim o Sr. Oura montou a história da vida do Iossuke, em um ambiente envolvido por um silêncio muito espiritualizado, onde as pessoas puderam agradecer pelo que o Iossuke deixou plantado em cada uma delas, e com as quais temos o prazer de conviver.
Iossuke, se for possível esteja para sempre conosco ajudando, aconselhando e mostrando caminhos, baseado em bom senso, ponderação, ou senão descanse em paz se este for o papel, pois nada sabemos sobre o que acontece com as pessoas após a morte - só sabemos que você dentro de nós nunca irá morrer.
Lembranças do Iossuke Tanaka (Artigo de Akio Ogawa na Revista Mundo Ok [1], jan/2010)
Depois do choque da notícia de falecimento, o velório, o enterro
estávamos chegando muito ràpidamente ao culto de 49º dia que seria no
dia 12 de dezembro, no templo Bushinji .
Poucos dias antes recebo um telefonema do Sr. Fumio Oura dizendo que
junto com a esposa do Iossuke tinham me escolhido como um dos oradores
após o culto, convite que de pronto recusei por estar com um
compromisso anteriormente assumido e pretendia não ir ao culto.
Poucos minutos depois algo me soprou ao ouvido que eu deveria reavaliar
os compromissos e assim liguei para o Sr. Oura aceitando o convite.
Assumido o compromisso, na minha cabeça começaram a se evidenciar muito mais lembranças do que eu estava sentindo até então. Bateu uma saudade
imensa, mas que só aumentava e levava para a certeza da impossibilidade de um novo encontro.
Um parceiro firme, íntegro, culto e estudioso, talhado para ser um
pesquisador com credibilidade, que dominava tanto o português como o
japonês falado e escrito como poucos nisseis, sem mostrar arrogância
ou pretensão.
O culto, bastante concorrido, correu normalmente num ambiente formal e
sério sem nenhum destaque a ser mencionado. Na sala de recepção do
templo, percebemos que a maioria havia ficado para a reunião. À
medida em que as pessoas foram se instalando o ambiente tornou-se bastante
barulhento, todos conversando com todos, enquanto o “obentô” estava
sendo distribuído para os presentes.
No momento que todos se assentaram e cada um tinha um obentô em
frente de si, o Sr. Fumio Oura se levantou, pediu silêncio
comunicando que apesar das pessoas estarem com fome por causa do
horário, 12h30, ele solicitava que prestassem atenção às palavras que algumas pessoas iriam proferir em homenagem ao falecido, cujo espírito, segundo o conceito budista, no 49º dia estaria nos deixando para ir
para um novo plano.
Primeiro foi o Sr. Masatake Suzuki, do Centro de Estudos Nipo-
Brasileiros (Jinmonken), entidade que tendo o Iossuke como
Superintendente,ganhara uma nova vida. O Sr. Suzuki colocou formalmente, em língua japonesa, o importante papel que o homenageado exercera e a lacuna deixada com a sua partida. Foi se formando um silêncio muito
grande, e fomos envolvidos por um clima espiritualmente inusitado, onde
se ouvia apenas o choro de um criança pequena ao fundo, que ajudou a
criar o clima.
A seguir, seria a vez do representante do Centro Cultural Hiroshima do Brasil,
entidade da qual Iossuke foi presidente por diversas gestões, o que muito ajudou na construção da bela sede atual na rua Tamandaré. Mas, por alguma
razão, o representante não estava presente.
Em seguida foi convidado o Sr. Kazuhiro Mori, presidente da ACEAS
Nikkey – Associação Cultural Esportiva Agrícola de Suzano,
entidade que é a federação dos diversos bunkyos/kaikans do município, e
que tem uma escola convencional que privilegia o ensino da língua
japonesa, muito procurada. O Sr. Mori contou que o Sr. Iossuke foi presidente da Entidade por três gestões ajudando o crescimento da mesma : Secretário
de Obras de três prefeitos e, posteriormente, um dos fundadores do Detran , atual CET, onde se aposentou. Aproveitou a letra de uma música “Senm no kaze ni natsute” (mil em ventos se tornar) que ele traduziu por “navegar em nuvens múltiplas” para dizer que gostaria que Iossuke estivesse, como sugeria a letra da música, em cima de múltiplas nuvens, em muitos lugares e também entre nós, e não em seu túmulo.
Em seguida falou o Sr. Goro Tamura, um amigo de muitos e muitos anos de Iossuke, mas que há mais ou menos dezoito meses estivera depressivo e decidido a descontinuar a publicação do periódico “Keizai Hoti”, atitude reforçado pela vontade da família que achava melhor ele se aposentar. O Iossuke não só lhe deu forças como convidou amigos para incentivarem a continuidade do jornal, que criou uma nova energia e está caminhando. Mesmo quando, há poucos meses, o Sr. Tamura foi submetido a uma inesperada operação na cabeça, Iossuke continuou dando muita força para a continuidade do trabalho. Na sua fala o Sr. Tamura reclamou muito da ida do amigo para uma nova dimensão, sem avisar e tão de repente. Encerrando a fala, disse que o que mais queria declarar ao amigo era que ele é um “grande bacayarou” - e nada mais conseguiu dizer porque o choro embargou a sua voz.
Chamado como representante dos amigos dohomenageado, iniciei
concordando com Sr. Tamura chamando o Iossuke de “bakayarou”, e falei da
surpresa que foi o recebimento da notícia do seu passamento, pois
quando o visitei no hospital, uma semana antes, ele me pareceu bem,
reclamando de tudo. Pensando no que falar sobre ele percebi que o
Iossuke era o exemplo da pessoa que praticava o “SER” não se
importando com o “TER”, um comportamento para o qual a
humanidade deveria caminhar para ter mais harmonia no futuro. Contei que o Iossuke ajudou muito nas eleições do Bunkyo, observando as coisas, dando conselhos, apresentando pessoas, indicando rumos, mostrando a sua visão sobre a Comunidade que tanto amou. Convidou- me também para dar apoio ao Sr. Tamura. Descobri que ele era muito bom em “caricaturas” que
colocou no “Keizai Hoti”, ou seja, a cada passo íamos descobrindo novas
habilidades deste homem multifacetado. Foi muito bom ter tido uma
convivência tão intensa, num curto período, com uma pessoa do seu quilate. Aproveitando as palavras do Sr. Mori, eu disse que gostaria
também como ele que, em cima das múltiplas nuvens, o Iossuke estivesse conosco sempre. Ao dizer isso a saudade bateu, meus olhos encheram-se de lágrimas e encerrei a fala.
O Sr. Kazuo Watanabe falou do tempo em que ambos foram diretores no Clube Piratininga, elogiou a capacidade de trabalho do Iossuke já naquela época, quando fizeram muito pelo Clube, então conhecido como Clube da Comunidade, cheio de jovens profissionais liberais nikkeys.
Encerrando, e também rememorando, a juventude falou o Sr Atsushi Yamauchi para lembrar a época de estudantes na Escola Técnica Federal de São Paulo, que eles cursaram antes de seguir cada um o seu caminho. Iossuke foi para a FAU – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade São Paulo onde se formou arquiteto e fez tudo o que fez, com base no seu aprendizado na escola.
Assim o Sr. Oura montou a história da vida do Iossuke, em um ambiente envolvido por um silêncio muito espiritualizado, onde as pessoas puderam agradecer pelo que o Iossuke deixou plantado em cada uma delas, e com as quais temos o prazer de conviver.
Iossuke, se for possível esteja para sempre conosco ajudando, aconselhando e mostrando caminhos, baseado em bom senso, ponderação, ou senão descanse em paz se este for o papel, pois nada sabemos sobre o que acontece com as pessoas após a morte - só sabemos que você dentro de nós nunca irá morrer.