Kinkakuji
De Nikkeypedia
A cidade de Kyoto, no Japão, é conhecida como "A Capital dos Templos", ao todo a cidade conta com 2000 templos sendo 1700 budistas e 300 santuários xintoistas. Um dos templos mais impressonantes é o Kinkakuji, ou Pavilhão Dourado, cujas paredes são folheadas a ouro,ele foi construido em 1397 a mando do nobre samurai Yoshimitsu Ashikaga e
recosntruido em 1955 depois de um incêndio provocado por um monge que o considerava ostensivo demais. Após a morte de Ashikaga, suas cinzas foram guardadas eternamente no Kinkakuji, o mesmo acontecendo com seus seguidores, tornando-se o templo um local sagrado e respeitado por todos os japoneses.
A Vale dos Templos construiu o Kinkakuji do Brasil, projetado pelo arquiteto Takeshi Suzuki, o nosso Pavilhão Dourado foi reproduzido fielmente em suas dimensões, revestido com madeira e cedro esculpida manualmente por dois marceneiros especialistas nesse tipo de trabalho, elessão os senhores Noburo Norisada e Kanto Matsumoto.
O Kinkakuji do Brasil está localizado no municípo de Itapecerica da Serra que dista aproximadamente 17km da Marginal Pinheiros pela Ponte João Dias seguindo a Estrada de Itapecerica.( Outro possível caminho é ir pelo município de Embu-Guaçu e seguir as placas que indicam o caminho até Itapecerica.Particularmente acho essa opção a melhor) A principal atração do local sem dúvida é o Pavilhão Dourado, entretanto,não poderia deixar de mensionar o jardim que apresenta características arquitetônicas japonesas e um lago com carpas típicas do japão.
O parque todo é muito bonito, além do jardin muito bem cuidado, há uma vegetação nativa da região.
O Kinkakuji do Brasil, não é apenas um local bonito onde as pessoas vão para meditar e passar o final de semana com a família, o local também é um dos primeiros cinerários contruidos no Brasil, e não é raro encontrar pessoas visitando o local onde descansam as cinzas de seus entes queridos que optaram pela cremação.
No kinkakuji também são realizadas cerimônias realigiosas como missas e casamentos, mas ao contrário do que parece, o local não é destinado apenas aos budistas, nas verdade, o templo é ecumênico e qualquer pessoa, independente da religião, pode se associar ao Kinkakuji.
Para chegar ao Kinkakuji optei por fazer um caminho um pouco diferente, ao invés de ir pela Marginal Pinheiros e depois pegar a Estrada de Itapecerica, resolvi ir passando pelo município de Embu-Guaçu, o que faz com que eu tenha que percorrer alguns quilômetros a mais para chegar ao local. Não foi a toa que fiz essa escolha, o trânsito na Marginal é intenso e o risco de ser atropelado é muito grande, mas não me queixo de ir por esse caminho alternativo, pois além de ser mais seguro, a paisagem é muito mais bonita e o ar muito mais limpo. Como sempre o passeio começa cedo, saio de casa por volta das 07:00h e sigo em direção a Embu-Guaçu primeiro pegando a Estrada de Parelheiros ( continuação da Av. Teotônio Vilela ) e depois a estrada, cujo o nome não me lembro agora, que vai até Embu. Esse é um dos trechos mais "chatos" do passeio, nem tanto pelas subidas, mas sim pela condição do asfalto que está todo esburacado e dificulta a pedalada exigindo muito da bike. Até ai já percorri cerca de 30km, mas ainda tem muito chão pela frente, pare se chegar ao centro de Itapecerica da Serra ainda faltam 15 km de muito sobe e desce, as vezes é preciso respirar fundo, baixar a cabeça e encarar subidas com mais de 2 km de extensão, não é a toa que essa cidade tem nome de Itapecerica "da Serra", mas nem tudo é sofrimento, em determinados trechos da estrada exitem mirantes de onde se pode ter uma boa visão dos pontos mais altos da cidade de São Paulo como por exemplo as torres da Avenida Paulista e o Pico do Jaraguá no outro extremo da cidade. Chegando ao centro da cidade, está na hora de pegar a estrada de terra batida com cascalho solto que leva ao Kinkakuji, são apenas 5 km, mas esse é um trecho desgastante devido as subidas ingremes e descidas fortes onde todo cuidado é pouco para evitar quedas. Quando finalmente cheguei perto do Pavilhão Dourado veio a surpresa, encontrei uma subida tão ingreme que mesmo pedalando com a marcha mais leve da bike (relação de 22 dentes na coroa e 28 no pinhão) senti grande dificuldade para chegar ao topo.