Silvio Sano

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'''Sam''', agora escritor, é formado arquiteto, e já no ano seguinte de sua formatura, em 1975, foi pela primeira vez para o [[Japão]], com uma bolsa-estágio de arquitetura para uma estada de sete meses. Mas, sua viagem de volta durou três meses porque, de mochila nas costas, passou por 14 países do continente americano. Daí, considerando-se em débito com o próprio país, resolveu saldar essa dívida logo em seu primeiro período de férias pós retorno, “varrendo” seis estados do Nordeste... também de mochila. '''Sam''', agora escritor, é formado arquiteto, e já no ano seguinte de sua formatura, em 1975, foi pela primeira vez para o [[Japão]], com uma bolsa-estágio de arquitetura para uma estada de sete meses. Mas, sua viagem de volta durou três meses porque, de mochila nas costas, passou por 14 países do continente americano. Daí, considerando-se em débito com o próprio país, resolveu saldar essa dívida logo em seu primeiro período de férias pós retorno, “varrendo” seis estados do Nordeste... também de mochila.
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Nesse mesmo ano, participou do '''IV Salão Internacional de Humor de Piracicaba''' (1977) com um cartum inspirado nas várias situações que testemunhou naquela aventura de mochileiro pela América Latina e que acabou sendo publicado também pela revista VEJA (Nº 468, 24/08/1977 - Artes). No ano seguinte passou a gerenciar o departamento de arquitetura de uma grande empresa de construção, onde respondeu por inúmeros projetos (silos horizontais e verticais, armazéns-graneleiros, usinas de tratamento de lixo, além de residências e até de um para a ampliação de um grande estádio de futebol). Nesse mesmo ano, participou do '''IV Salão Internacional de Humor de Piracicaba''' (1977) com um cartum inspirado nas várias situações que testemunhou naquela aventura de mochileiro pela América Latina e que acabou sendo publicado também pela revista VEJA (Nº 468, 24/08/1977 - Artes). No ano seguinte passou a gerenciar o departamento de arquitetura de uma grande empresa de construção, onde respondeu por inúmeros projetos (silos horizontais e verticais, armazéns-graneleiros, usinas de tratamento de lixo, além de residências e até de um para a ampliação de um grande estádio de futebol).

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Nascido Silvio Kazushi Sano, adotou o pseudônimo “Silvio Sam” a partir do primeiro livro - O Seqüestro (romance policial), lançado em 1996. No ano seguinte vieram, simultaneamente, O Meio Faz o Homem e Sonhos Que De Cá Segui; a seguir, Dekassegui, Com os Pés no Chão... no Japão (parceria com o Prof. Reimei Yoshioka) e, por fim, Confrontos & Conflitos, em 2006.

Sam, agora escritor, é formado arquiteto, e já no ano seguinte de sua formatura, em 1975, foi pela primeira vez para o Japão, com uma bolsa-estágio de arquitetura para uma estada de sete meses. Mas, sua viagem de volta durou três meses porque, de mochila nas costas, passou por 14 países do continente americano. Daí, considerando-se em débito com o próprio país, resolveu saldar essa dívida logo em seu primeiro período de férias pós retorno, “varrendo” seis estados do Nordeste... também de mochila.

Nesse mesmo ano, participou do IV Salão Internacional de Humor de Piracicaba (1977) com um cartum inspirado nas várias situações que testemunhou naquela aventura de mochileiro pela América Latina e que acabou sendo publicado também pela revista VEJA (Nº 468, 24/08/1977 - Artes). No ano seguinte passou a gerenciar o departamento de arquitetura de uma grande empresa de construção, onde respondeu por inúmeros projetos (silos horizontais e verticais, armazéns-graneleiros, usinas de tratamento de lixo, além de residências e até de um para a ampliação de um grande estádio de futebol).

Anos mais tarde, voltou ao Japão com a esposa... em “lua-de-mel” e, cinco anos depois, com esposa e filho, pisou pela terceira vez naquele país, para um curso de “pós” de arquitetura na Universidade de Nagoya, cidade onde moraram por dois anos. Foi quando conheceu um arquiteto japonês (Mitsuaki Kurahashi), que o intermediou para a realização de uma Mostra Individual em uma galeria de arte daquela cidade.

Retornando ao Brasil, um ano e meio após, acabou sendo mais uma vítima dessa onda de violência urbana que vigia no país. Revoltado, quis ir embora novamente. O movimento dekassegui estava se iniciando. Como eram três, com esposa e filho, resolveu aproveitar a onda e, nessa condição, foi pela quarta vez àquele país. Mas graças às três idas anteriores, de três maneiras diferentes, logo se livrou dessa condição padrão para passar a cumprir o papel de mediador entre agência e brasileiro. Essa experiência, pelo convívio com cerca de mil dekasseguis nipo-brasileiros num período de 3,5 anos, é que acabou por levá-lo à Literatura e à crônica jornalística que resultaram neste livro. E só não se transformou em sua primeira obra, segundo ele, devido ao receio de desperdiçar tema tão importante logo em início de carreira literária, área, aliás, jamais cogitada por ele antes. Por isso sempre afirma que “há mesmo males que vêm para bem”.

É também a razão de, só após seu último retorno do Japão, ter passado a escrever artigos, crônicas e desenhar charges e caricaturas nos jornais da comunidade. E bem como, fora dela, como em alguns de bairro e da cidade natal, Fernandópolis, SP. Mas está sempre pronto a novas experiências. Por exemplo, além da participação em Salões Internacionais de Humor (Piracicaba, Yomiuri Shimbun e Mainichi Shimbun) escreveu haicais em português, mas também ajudou a organizar um concurso nacional; compôs versões em português de músicas japonesas para serem cantadas em karaokês (duas ao centenário da imigração japonesa no Brasil – uma das quais, na página de Nobuhiro Hirata, neste Nikkeypedia e outra, abaixo, em 2001, três meses após o atentado ao WCT, cantada por Karen Ito, desde então), mas também organizou concursos afins, além de já ter se arriscado a cantar em público imitando Louis Armstrong, literalmente (na cor e no pistão) com sua antológica “What a Wonderful World”, e bem como, também a caráter,

sua versão “gay” da música “J” (djei). E Silvio é também um dos sócios fundadores da Associação de Amigos do Memorial do Imigrante da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, além de membro do Conselho Deliberativo da Aliança Cultural Brasil-Japão. Em 2001, em Suzano, foi homenageado com um comenda pela Câmara Brasileira de Cultura. Para saber mais sobre ele acesse www.silviossam.com.br

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