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[[Categoria:Grupo Escoteiro]]
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==Ryoso Osoegawa==
==História==
===História===
Chefe Ryoso Osoegawa foi um dos fundadores do [[Grupo Escoteiro Caramuru]] e ocupou o cargo de Chefe do Grupo e Chefe de Tropa desde o início das atividades, em 1953.<br>
Chefe Ryoso Osoegawa foi um dos fundadores do [[Grupo Escoteiro Caramuru]] e ocupou o cargo de Chefe do Grupo e Chefe de Tropa desde o início das atividades, em 1953.<br>
Tudo que se relacionava com o [[Escotismo]] empolgava o Chefão, como era carinhosamente conhecido. Participou de corpo e alma de incontáveis cursos, colaborando ou dirigindo. Participou dos cursos de mais alto nível, inclusive o "Adestrando a Equipe", tendo chegado a Diretor de Curso de [[Ínsígnia de Madeira]].<br>
Manter o Grupo durante tanto tempo, com atividade ininterrupta e dentro de um elevado padrão de [[Escotismo]] não foi fácil e exigiu harmonia, alto espírito de compreensão e dedicação de todos: chefia, Comissão Executiva e demais Comissões, tendo à frente alguém de grande carisma e competência.<br>
Pelo exemplo de fé no [[Escotismo]], como instrumento de desenvolvimento do nosso país por meio do aprimoramento do caráter dos jovens, granjeou o reconhecimento da comunidade. É admirado por todas as gerações de escoteiros que o consideravam um segundo pai, e pelas centenas de chefes, alunos de seus cursos de adestramento.<br>
Por isso o Grupo foi crescendo, removendo todas as dificuldades e obstáculos surgidos desde o início, e como resultado o número de lobinhos, escoteiros, seniores, guias e pioneiros só foi aumentando.<br>
Pela sua extraordinária dedicação ao [[Movimento Escoteiro]], ao longo de 42 anos, Chefe Ryoso recebeu várias condecorações em épocas bem distintas.<br>
Através de um trabalho consciente, sério e honesto, pensando unicamente na formação da nossa juventude e no fortalecimento do [[Movimento Escoteiro]], o Chefão conseguiu ver e colher os frutos daquela semente plantada em 1953. Hoje, muitos daqueles antigos escoteiros tornaram-se, de acordo com o ideal de [[Baden Powell]], bons cidadãos, conscientes de suas responsabilidades e perfeitamente integrados na comunidade, colaborando com o progresso da nação.<br>
Em 2 de agosto de 1955, recebeu a [[Insígnia da Madeira]].<br>
Os filhos desses antigos escoteiros são lobinhos e lobinhas, pois seus pais acreditam que o ideal escoteiro que vivenciaram na adolescência foi e, provavelmente será bom também para eles.
Em 14 de outubro de 1978, na sessão solene comemorativa dos 25 anos da fundação do [[Grupo Escoteiro Caramuru]] - Jubileu de Prata - na Câmara Municipal de São Paulo, recebeu a [[Medalha Anchieta]] de Gratidão da Cidade de São Paulo.<br>
==Participação no Escotismo==
Em novembro de 1981, recebeu a [[Medalha Tiradentes]] na Câmara Municipal de São Paulo, com a presença de autoridades escoteiras e membros do [[Grupo Escoteiro Caramuru]].<br>
Tudo que estava relacionado ao Escotismo empolgava o Chefão. Participou de corpo e alma de incontáveis cursos em todo o Brasil, dirigindo ou auxiliando. Tendo sido cursante do "Training the Team Course", chegou a Diretor do Curso de [[Insígnia da Madeira]].<br>
Participou dos seguintes Eventos Mundiais:<br>
* 1954:  AIP – Interlagos - São Paulo
* 1957:  Jubilee Jamboree - Inglaterra
* 1967:  Jamboree Panamericano - Rio de Janeiro
* 1971:  13º Jamboree Mundial - Japão
* 1975:  14º Jamboree Mundial - Noruega
* 1983:  15º Jamboree Mundial - Canadá
* 1988:  16º Jamboree Mundial - Austrália
* 1989:  Jamboree Panamericano - Chile
* 1991:  17º Jamboree Mundial - Coréia
* 1995:  18º Jamboree Mundial - Holanda
==Condecorações recebidas==
Pela sua extraordinária dedicação ao Movimento Escoteiro, ao longo de 42 anos, Chefe Ryoso recebeu várias condecorações, em épocas bem distintas.<br>
Em 2 de agosto de 1978 recebeu credencial de membro do 1º Grupo de [[Gilwell]] de São Paulo na "Operação Chill".<br>
Em 14 de outubro de 1978, durante a sessão solene comemorativa dos 25 anos da Fundação do [[Grupo Escoteiro Caramuru]], na [[Câmara Municipal de São Paulo]], recebeu a [[Medalha Anchieta]] e o Diploma de Gratidão da cidade de São Paulo.<br>
Em novembro de 1981, recebeu a [[Medalha Tiradentes]] na [[Câmara Municipal de São Paulo]], com a presença de autoridades escoteiras e de membros do [[Grupo Escoteiro Caramuru]].<br>
Em 15 de dezembro de 1991, no [[Campo Escola de Juquitiba]], o Chefe Ryoso recebeu a mais alta condecoração do Movimento Escoteiro Brasileiro, a [[Medalha Tapir de Prata]].<br>
Em 1.o de dezembro de 1993, comemorativo dos 40 anos do [[Grupo Escoteiro Caramuru]], em sessão solene na [[Câmara Municipal de São Paulo]] foi ourtogado o título de Cidadão Paulistano.<br>
Foi homenageado pela [[UEB]] com o título de Adestrador Emérito.<br>
<br>
Recebeu ainda outras condecorações:
* Ordem do Condor - Chile
* Cruz de São Jorge - UEB
* Comenda Marechal Rondon - Instituto Histórico e Geográfico
* Falcão de Prata - a de mais alto nível da "Boy Scouts of Nippon" - Japão
* Ordem do Sol Nascente - Raios de Prata "Kunrokuto Tanko Kiyokujitsusho" - 6o grau do Imperador do Japão
==O merecido reconhecimento==
Pelo exemplo de fé no [[Escotismo]], granjeou o reconhecimento da comunidade. Amado por todas as gerações de escoteiros que o consideravam um segundo pai, e pelos inúmeros Chefes, alunos de seus cursos de adestramento, o Chefão partiu para o acampamento celestial tendo deixado este mundo melhor do que o encontrou.<br>
Após a construção do prédio, foi destacado um local no 2.o andar: a "sala do Chefão". Lá colocou todos os mimos ganhos, seus objetos mais queridos, fotos e tudo que se relacionasse com o [[Movimento Escoteiro]]. Era com orgulho e imensa alegria que convidava as autoridades e os amigos para que visitassem esse espaço, relatando o significado de cada objeto ou foto.<br>
Anos mais tarde foi construído um memorial com a famosa capa vermelha do Chefão decorada com uma infinidade de logotipos, "bottoms", medalhas, emblemas nacionais e internacionais, usados por ele nas noites de [[Fogo de Conselho]]. As condecorações, os certificados e diplomas, o cajado, as fotos e objetos pessoais fazem parte desse acervo, o "Memorial Ryozo Osoegawa - Chefão".<br>
Quando havia eventos em [[Juquitiba]], a felicidade que transparecia em suas feições era algo imensurável e representava a satisfação e o orgulho de poder proporcionar aos escoteiros as condições de viver em contato com a natureza e dela usufruir o máximo em aprendizado.<br>
==Mensagem aos Chefes==
''"Nós, os chefes, temos uma missão muito importante e uma obrigação a cumprir perante os escoteiros e seus familiares.".<br>
''"Acima de tudo, dar o máximo de nós para educar e orientar os escoteiros para que eles, quando adultos, possam se integrar harmoniosamente à sociedade, e colaborar com o desenvolvimento do nosso País."<br>
''"Para cumprir sua missão, vocês precisam ter muita fé, que eu chamo 'As Quatro Crenças de um Chefe':"<br>
# ''Confiar e ter fé no jovem
# ''Ter fé no Movimento Escoteiro
# ''Ter fé em si mesmo, como Chefe
# ''Ter fé em Deus
''"Que Deus os ajude a proceder assim."<br>
[[categoria:Personalidades]]

Edição atual tal como às 22h54min de 31 de janeiro de 2008

História

Chefe Ryoso Osoegawa foi um dos fundadores do Grupo Escoteiro Caramuru e ocupou o cargo de Chefe do Grupo e Chefe de Tropa desde o início das atividades, em 1953.
Manter o Grupo durante tanto tempo, com atividade ininterrupta e dentro de um elevado padrão de Escotismo não foi fácil e exigiu harmonia, alto espírito de compreensão e dedicação de todos: chefia, Comissão Executiva e demais Comissões, tendo à frente alguém de grande carisma e competência.
Por isso o Grupo foi crescendo, removendo todas as dificuldades e obstáculos surgidos desde o início, e como resultado o número de lobinhos, escoteiros, seniores, guias e pioneiros só foi aumentando.
Através de um trabalho consciente, sério e honesto, pensando unicamente na formação da nossa juventude e no fortalecimento do Movimento Escoteiro, o Chefão conseguiu ver e colher os frutos daquela semente plantada em 1953. Hoje, muitos daqueles antigos escoteiros tornaram-se, de acordo com o ideal de Baden Powell, bons cidadãos, conscientes de suas responsabilidades e perfeitamente integrados na comunidade, colaborando com o progresso da nação.
Os filhos desses antigos escoteiros são lobinhos e lobinhas, pois seus pais acreditam que o ideal escoteiro que vivenciaram na adolescência foi e, provavelmente será bom também para eles.

Participação no Escotismo

Tudo que estava relacionado ao Escotismo empolgava o Chefão. Participou de corpo e alma de incontáveis cursos em todo o Brasil, dirigindo ou auxiliando. Tendo sido cursante do "Training the Team Course", chegou a Diretor do Curso de Insígnia da Madeira.
Participou dos seguintes Eventos Mundiais:

  • 1954: AIP – Interlagos - São Paulo
  • 1957: Jubilee Jamboree - Inglaterra
  • 1967: Jamboree Panamericano - Rio de Janeiro
  • 1971: 13º Jamboree Mundial - Japão
  • 1975: 14º Jamboree Mundial - Noruega
  • 1983: 15º Jamboree Mundial - Canadá
  • 1988: 16º Jamboree Mundial - Austrália
  • 1989: Jamboree Panamericano - Chile
  • 1991: 17º Jamboree Mundial - Coréia
  • 1995: 18º Jamboree Mundial - Holanda

Condecorações recebidas

Pela sua extraordinária dedicação ao Movimento Escoteiro, ao longo de 42 anos, Chefe Ryoso recebeu várias condecorações, em épocas bem distintas.
Em 2 de agosto de 1978 recebeu credencial de membro do 1º Grupo de Gilwell de São Paulo na "Operação Chill".
Em 14 de outubro de 1978, durante a sessão solene comemorativa dos 25 anos da Fundação do Grupo Escoteiro Caramuru, na Câmara Municipal de São Paulo, recebeu a Medalha Anchieta e o Diploma de Gratidão da cidade de São Paulo.
Em novembro de 1981, recebeu a Medalha Tiradentes na Câmara Municipal de São Paulo, com a presença de autoridades escoteiras e de membros do Grupo Escoteiro Caramuru.
Em 15 de dezembro de 1991, no Campo Escola de Juquitiba, o Chefe Ryoso recebeu a mais alta condecoração do Movimento Escoteiro Brasileiro, a Medalha Tapir de Prata.
Em 1.o de dezembro de 1993, comemorativo dos 40 anos do Grupo Escoteiro Caramuru, em sessão solene na Câmara Municipal de São Paulo foi ourtogado o título de Cidadão Paulistano.
Foi homenageado pela UEB com o título de Adestrador Emérito.

Recebeu ainda outras condecorações:

  • Ordem do Condor - Chile
  • Cruz de São Jorge - UEB
  • Comenda Marechal Rondon - Instituto Histórico e Geográfico
  • Falcão de Prata - a de mais alto nível da "Boy Scouts of Nippon" - Japão
  • Ordem do Sol Nascente - Raios de Prata "Kunrokuto Tanko Kiyokujitsusho" - 6o grau do Imperador do Japão

O merecido reconhecimento

Pelo exemplo de fé no Escotismo, granjeou o reconhecimento da comunidade. Amado por todas as gerações de escoteiros que o consideravam um segundo pai, e pelos inúmeros Chefes, alunos de seus cursos de adestramento, o Chefão partiu para o acampamento celestial tendo deixado este mundo melhor do que o encontrou.
Após a construção do prédio, foi destacado um local no 2.o andar: a "sala do Chefão". Lá colocou todos os mimos ganhos, seus objetos mais queridos, fotos e tudo que se relacionasse com o Movimento Escoteiro. Era com orgulho e imensa alegria que convidava as autoridades e os amigos para que visitassem esse espaço, relatando o significado de cada objeto ou foto.
Anos mais tarde foi construído um memorial com a famosa capa vermelha do Chefão decorada com uma infinidade de logotipos, "bottoms", medalhas, emblemas nacionais e internacionais, usados por ele nas noites de Fogo de Conselho. As condecorações, os certificados e diplomas, o cajado, as fotos e objetos pessoais fazem parte desse acervo, o "Memorial Ryozo Osoegawa - Chefão".
Quando havia eventos em Juquitiba, a felicidade que transparecia em suas feições era algo imensurável e representava a satisfação e o orgulho de poder proporcionar aos escoteiros as condições de viver em contato com a natureza e dela usufruir o máximo em aprendizado.

Mensagem aos Chefes

"Nós, os chefes, temos uma missão muito importante e uma obrigação a cumprir perante os escoteiros e seus familiares.".
"Acima de tudo, dar o máximo de nós para educar e orientar os escoteiros para que eles, quando adultos, possam se integrar harmoniosamente à sociedade, e colaborar com o desenvolvimento do nosso País."
"Para cumprir sua missão, vocês precisam ter muita fé, que eu chamo 'As Quatro Crenças de um Chefe':"

  1. Confiar e ter fé no jovem
  2. Ter fé no Movimento Escoteiro
  3. Ter fé em si mesmo, como Chefe
  4. Ter fé em Deus

"Que Deus os ajude a proceder assim."