Masao Ogawa: mudanças entre as edições

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Nascido em [[Nagano]] no dia 27/07/12, filho de Shiro e Kayo Ogawa.
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Foi para a Manchúria, não se adaptou voltou para o Japão, foi aceito no Kokushikan Koutou Takushoku Gakou.
Foi para a Manchúria, não se adaptou voltou para o Japão, foi aceito no Kokushikan Koukou Takushoku Gakou.


Veio ao Brasil no 2º grupo do Kokushikan Koutou Takushoku Gakou e foi um dos 7 que foram para o Instituto Amazonia, lá chegando no dia 03/07/1932.
Veio ao Brasil no 2º grupo do Kokushikan Koukou Takushoku Gakou e foi um dos 7 que foram para o Instituto Amazonia, lá chegando no dia 03/07/1932.


Segundo o depoimento dele mesmo, foi muito bom ter vindo para cá pois senão iria ser convocado para o exercito e provavelmente teria ido para a guerra na China.
Segundo o depoimento dele mesmo, foi muito bom ter vindo para cá pois senão iria ser convocado para o exercito e provavelmente teria ido para a guerra na China.


Em pouco tempo já estava em São Paulo, sentindo necessidade de montar uma família, escreveu pedindo uma esposa.
Em pouco tempo já estava em São Paulo. Quando sentiu necessidade de montar uma família, escreveu para a mãe, que era viúva, pedindo para arranjar uma esposa.
[[Image:Foto3.jpg|thumb|220px|Sra. Suiko de komono]]
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O combinado era que iria buscá-la e formalizar o casamento no Japão, mas acabou não indo e a Suiko (Hashitani) Ogawa veio como "Yobiyosse hanayome", esperando ir morar numa fazaenda com cavalos, quadra de tenis etc., mas a realidade do primeiro encontro foi a pergunta "Você trouxe algum dinheiro? eu não tenho nenhum".
Assim que foi encontrada combinou que iria buscá-la e formalizar o casamento no Japão, mas acabou não indo e a Suiko (Hashitani) Ogawa veio como "Yobiyose hanayome"(esposa convidada), aacreditando que iria morar numa fazaenda com cavalos, quadra de tenis etc., mas a realidade do primeiro encontro foi a pergunta "Você trouxe algum dinheiro? eu não tenho nenhum".


Nessa época ele lecionava lingua japonesa em Pompéia, e a intenção era levá-la para lá.
Nessa época ele lecionava lingua japonesa em Pompéia, e a intenção era levá-la para lá.


Como ela se recusou a ir para o interior, resolveram se estabelecer em São paulo e tiveram aqui o filho Akio e uma filha Felícia Megumi.
Como ela se recusou a ir para o interior, resolveram se estabelecer em São Paulo e tiveram aqui o filho Akio e uma filha Felícia Megumi.


[[Image:Akioogawa.jpg|thumb|right|220px|Akio]]
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Edição das 23h59min de 9 de janeiro de 2008

Foto

Nascido em Nagano no dia 27/07/12, filho de Shiro e Kayo Ogawa.

Foi para a Manchúria, não se adaptou voltou para o Japão, foi aceito no Kokushikan Koukou Takushoku Gakou.

Veio ao Brasil no 2º grupo do Kokushikan Koukou Takushoku Gakou e foi um dos 7 que foram para o Instituto Amazonia, lá chegando no dia 03/07/1932.

Segundo o depoimento dele mesmo, foi muito bom ter vindo para cá pois senão iria ser convocado para o exercito e provavelmente teria ido para a guerra na China.

Em pouco tempo já estava em São Paulo. Quando sentiu necessidade de montar uma família, escreveu para a mãe, que era viúva, pedindo para arranjar uma esposa.

Sra. Suiko de komono

Assim que foi encontrada combinou que iria buscá-la e formalizar o casamento no Japão, mas acabou não indo e a Suiko (Hashitani) Ogawa veio como "Yobiyose hanayome"(esposa convidada), aacreditando que iria morar numa fazaenda com cavalos, quadra de tenis etc., mas a realidade do primeiro encontro foi a pergunta "Você trouxe algum dinheiro? eu não tenho nenhum".

Nessa época ele lecionava lingua japonesa em Pompéia, e a intenção era levá-la para lá.

Como ela se recusou a ir para o interior, resolveram se estabelecer em São Paulo e tiveram aqui o filho Akio e uma filha Felícia Megumi.

Akio
Felícia com seu esposo Takao Kusuno

Trabalhou como viajante e depois como corretor de imóveis, e a partir de 1971 resolveu trabalhar junto com o filho, montando uma distribuidora de produtos Yakult cujo território iria de Jacarei a Pindamonhangaba e de São Sebastião a Parati, além de fazer empreendimentos imobiliários.

Veio a falecer em 05/1988 com cancer na próstata e no pulmão.

Cultivou muitos amigos, não tinha inimigos e adorava este país.

Foi muito feliz no Brasil, só voltou uma vez para o Japão em 1979 e conseguiu encontrar com a mãe viva e já quase centenária.

A coisa que mais praticou foi o Majon que começou aos 16 e só parou quando morreu.

Existe em língua japonesa referência sobre Masao Ogawa nas páginas 350 s 353 do livro Selva Verde de Kazuno Yamane.